A Família Santos Marques

A família Santos Marques, à qual estão ligadas a maior parte das famílias da povoação, é a família mais numerosa e importante da localidade.

Do tronco desta família descende António Marques Rei, casado com Ana Margarida que tiveram os seguintes filhos: Ana Margarida, Maria Margarida, José Mendes Rei, Jerónimo Marques e António Marques Rei, que casou com Máxima Rosa dos Santos, filha de João dos Santos Gonçalves e Rosa dos Santos, natural dos Trigais e irmã de Carolina Rosa dos Santos, João Gonçalves dos Santos, Jerónimo dos Santos, Maximino dos Santos Gonçalves e José dos Santos. António Marques Rei e Máxima Rosa dos Santos foram pais de Maria dos Anjos dos Santos Marques, Padre Alfredo dos Santos Marques, João dos Santos Marques, Maria da Anunciação dos Santos e Joaquim dos Santos Marques.

Maria dos Anjos Santos Marques casou e viveu em Vasco Esteves de Cima até 1949, data em que os filhos a levaram para a Covilhã.

Como a sua ficava à beira do caminho “era obrigatória a visita diária à comadre de todas as idosas, à madrinha de todos os rapazes e raparigas, à prima de todos os habitantes do Povo”.

Quando o Pároco precisava de comer, o missionário precisava de ficar a semana inteira, para alguma pregação, era na casa da venerável anciã que eram acolhidos.

O seu irmão, João dos Santos Marques, começou desde muito cedo a administrar as fábricas de lanifícios do conde da Covilhã que lhe veio a dar sociedade.

 

Mais tarde construiu uma fábrica em Unhais da Serra, onde se estabeleceu. Como o Negócio não lhe corria bem, o seu irmão Padre Alfredo dos Santos Marques, que paroquiava a freguesia de S. Gião, transferiu-se para a Covilhã, em 1918, onde tinha uma fábrica. Em 1921 começa a paroquiar Unhais da Serra, para onde traz as máquinas que tinha na Covilhã e em 1930 construiu a Penteadora. No Covão de Ferro mandou construir uma barragem e nas encostas da Serra quatro centrais eléctricas que produzem energia para a Penteadora e para consumo público. Desejando fazer bem aos seus operários faz um regulamento em que os obrigava a uma certa poupança, que recebiam por ocasião do casamento, doença, construção de casa ou saída da fábrica.

Em 1934, por motivos de surdez, deixa a paroquialidade da freguesia. Nesse mesmo ano recebe a condecoração da Ordem de Benemerência das mãos do ministro do Comércio e Indústria, Engenheiro Sebastião Ramires.

José Eusébio da Silva, outro natural de Vasco Esteves de Cima,”montou na Covilhã um armazém de mercearias que vende bastante bem”, regista o Padre Jaime.

Fonte: Livro Alvoco da Serra de António Mendes Aparício 2007

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